sábado, 27 de março de 2010

Pensar os irmãos I

“Ter duas crianças é muito mais do que ter mais uma!”
(Brazelton & Sparrow, 2005)




Saber como reagir com o primeiro filho quando nasce o segundo é uma preocupação comum à maioria dos pais. Para além da incerteza de que o tempo chegue para cuidar de ambos (apenas com um já é difícil), interrogam-se ainda quanto à qualidade do futuro relacionamento entre os dois. Querem dar-lhes todo o tempo possível mas este escasseia e da relação entre os dois esperam aceitação, afecto e harmonia. Partilhar não é fácil e ainda é mais difícil quando se trata da partilha dos pais e por isso o ciúme é certo e apenas há que esperá-lo não muito exagerado.
Confrontados os pais com estas dúvidas há que aconselhar!

O ajustamento da criança ao novo bebé depende:
- Da sua idade;
- Da qualidade da relação com os pais;
- Da qualidade da dinâmica familiar;
- Do tipo de vinculação;
- Da sua preparação para o nascimento.

Algumas medidas a adoptar e outras a evitar. Adiar ou antecipar decisões importantes para o mais velho como o retirar da fralda, o desmame do biberão ou chupeta e a entrada no infantário é uma boa prática. Estes momentos ‘difíceis’ nunca poderão parecer a consequência da vinda de um irmão, uma punição ou uma troca do amor dos pais. Decisões destas devem ser distanciadas em meses.

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